sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

EM UM FUTURO DISTANTE ...

Caixa-preta em veículos - será o próprio teste para a renovação da carteira de motorista, através de registro eletrônico; Bafômetro idem - o veículo não funciona se o motorista não "passar no teste" exigido quando da ignição; Radares integrados às caixas-pretas de veículos - registrando a ultrapassagem em local proibido, avançando o sinal, acima da velocidade permitida, etc; - * - * - * - * - * - * - * - * - * - (proximas tendências: uso de armas)

sábado, 18 de agosto de 2012

O DILEMA DA INFORMATIZAÇÃO

A TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) já não é mais uma exclusividade das grandes e médias empresas. Negócios de qualquer tamanho podem ser gerenciados, de uma forma mais dinâmica, utilizando-se hardware (equipamentos) e software (programas). Desde sistemas operacionais e sistemas integrados de gestão às novidades na telefonia e dispositivos móveis, certamente há um produto ou serviço adequado para qualquer empresa. Somam-se à gestão mais eficiente a redução de custos e a rapidez na operacionalização e comunicação da organização. Antes do surgimento da microinformática, quando os "mainframes" ainda dominavam os espaços dos "CPD´s" das empresas, era comum o registro dos desenvolvedores de software no quadro funcional, onde as empresas arcavam com os altos custos de pessoal especializado e dos "mega-equipamentos". Na década de 1990, com o advento da utilização dos microcomputadores juntamente com movimentos de downsizing e empowerment, as organizações começaram a contratar serviços de desenvolvimento e manutenção terceirizados, tanto no hardware como também no software, acabando, assim, com os grandes e imponentes "CPD´s". A partir de então, ficou a cargo do administrador da empresa decidir quem, como, quando e onde contratar serviços técnicos especializados. Hoje em dia, com um mercado cada vez mais concorrido e globalizado, os pequenos empresários sabem da necessidade da informatização e melhoria constante de processos informatizados. Percebe-se que estes mesmos empresários investem de uma maneira mais consciente na compra do hardware, de acordo com o tamanho de sua empresa, porém muitas vezes se deparam com um dilema quanto ao software de gestão: comprar ou alugar? Primeiro, é preciso deixar claro que a compra do software está relacionada apenas com o produto (programas, mídia de instalação e manual de operação) e, eventualmente, suporte técnico via telefone ou internet (e-mail, suporte on-line, grupos de discussão). Na maioria dos casos, porém, este suporte técnico é cobrado separadamente. Já no caso de locação, além do produto, estão incluídos nestes valores a manutenção eventual em programas (principalmente para atender a legislação), plantão e suporte técnico, geralmente independente do número de ocorrências. Outro fator a considerar, não menos importante, é que na locação percebe-se uma maior co-responsabilidade quanto à integridade dos dados, desempenho do sistema na rede e atendimento à legislação vigente. Além disso, outras dúvidas relacionadas à informática também são esclarecidas pelas prestadoras do serviço. Significa dizer, em outras palavras, que a locação passa a ser uma assessoria especializada em TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação). Para o administrador decidir, se compra ou se aluga o software, deve analisar outros fatores: - não existe software 100% seguro, pois, para Wilson José de Oliveira, no seu livro "Segurança da Informação - Técnicas e Soluções", o único sistema totalmente seguro é aquele que não possui nenhuma forma de acesso externo, está trancado em uma sala totalmente lacrada da qual uma única pessoa possui a chave da porta e esta pessoa morreu no ano passado; - cada vez mais o patrimônio das empresas envolve tecnologia da informação e comunicação, pois para Antônio de Loureiro Gil, no seu livro "Qualidade Total em Informática", as organizações caminham para dispêndios entre 2% e 5% em computação, em relação à sua receita operacional; - deve ser observado atentamente o nível de formação e profissionalismo das pessoas contratadas para a prestação de serviços técnicos em TIC, já que esta área é extremamente técnica; Finalmente, cabe ao administrador responder a uma questão central: quanto tempo a sua empresa pode ficar parada, sem a utilização do seu sistema de gestão empresarial, como num simples caso de problema do tipo: "este programa executou uma operação ilegal e será fechado!"?

quinta-feira, 26 de julho de 2012

DICOTOMIA

O ser humano encontra muitas dúvidas e incertezas ao longo de sua vida. Muitas vezes não encontra uma solução ou resposta que lhe assegure segurança. Alguns princípios, ideologias, práticas diárias, dogmas religiosos, todas estas questões são postas à prova em muitos questionamentos. Ideal seria se, para cada dúvida, só houvesse duas opções de resposta na dicotomia: ou é ou não é! Logo, a dicotomia poderia ser representada pelo sistema binário (zero e um) utilizado pelos computadores e, assim, toda pergunta teria a seguinte combinação de resposta: sim ou não; certo ou errado; verdadeiro ou falso; bom ou ruim; dia ou noite; masculino ou feminino, trevas ou luz, vida ou morte, Deus ou diabo ... A partir deste raciocínio, seríamos pessoas extremamente inflexíveis, frias, sem coração, chatas até, com raciocínio apenas lógico, com decisões tomadas ou no THEN BEGIN ou no ELSE BEGIN da programação IF... Em contrapartida, teríamos total segurança nas nossas afirmações, sem probabilidades, sem incertezas, pois seria sempre necessário escolhermos apenas uma opção de resposta dentre duas, tal qual as questões dicotômicas. Partindo desta premissa, não haveria espaço para polêmicas, nossa sabedoria nunca iria "balançar", nossa convicção não deixaria margem para debater melhor o assunto - que perda de tempo debater algo inquestionável. Nossa memória robotizada já teria a resposta armazenada em BIT - Binary Digit, ou seja, ou é zero ou é um. Assim, não haveria espaço para "às vezes", "pode ser", "nem sempre", "quase", "em cima do muro", "provavelmente", "cada caso é um caso" ... Entretanto, a própria sabedoria nos ensina que os homens são diferentes dos computadores, a própria ciência nos revela que o conhecimento é falível, com verdades e evidências que apenas nos aproximam da certeza, mas nunca de forma 100% segura. Mais do que isso, a unanimidade é burra, cega e bisonha. Mesmo quando afirmamos algo, sempre haverá alguém que poderá pensar: há controvérsias! Isso se torna saudável à medida que a humildade e simplicidade nos faz pensar antes de afirmarmos algo, de que podemos errar, mesmo próximos da certeza deste algo. Mas e se insistirmos na busca do conhecimento de tal forma a alcançar a dicotomia? Como seria? Haveria resposta matemática e lógica para tudo? Quantas questões que demoramos a vida inteira para ter uma resposta plausível, mas que gostaríamos de responder de forma absoluta? Por exemplo: se existe céu e inferno e o céu é para onde vão as almas após a morte, então fazendo uma análise dicotômica, o inferno é aqui na terra. Se a única coisa que vai para o céu é a alma, o corpo fica aqui na terra, então é porque a alma é de Deus e o corpo físico é adorno do diabo, os prazeres da carne são coisas do mal. Se buscamos mais coisas prazeirosas do corpo ou usamos mais o nosso tempo na preocupação com coisas que só são usadas na terra, então indubitavelmente estamos valorizando mais o senhor das trevas, o que só vive na terra, que usa as tentações da carne para seu intento, não há como negarmos, dicotomicamente falando. Assim, penso que a verdadeira felicidade é entender isso muito antes do final da vida, mesmo com o inferno presente aqui na terra, visto todos os dias em todos os veículos de comunicação, seja com violência, seja com exploração midiática dos prazeres do corpo e alienação bárbara que os bens materiais provocam nas pessoas. Existe um fortalecimento muito grande da alma: o sorriso do teu semelhante! Isso é sentimento, é energia, não tem nada a ver com posses! Dicotomicamente falando, não há como servir a Deus e ao dinheiro...