sexta-feira, 5 de março de 2010

Em Terra de Grampos e Câmeras de Vigilância, Pagamos o Preço!!

A Tecnologia da Informação trouxe muitas inovações, tanto para as organizações quanto para os cidadãos, apesar de que muitos a usam por questões de status. De qualquer forma, os brinquedinhos modernos têm causado profundas mudanças de comportamento, em todas as áreas do conhecimento humano. Na questão da Segurança Pública não é diferente.
A cada dia percebemos mais e mais investimentos para a prevenção de diversas práticas ilícitas, mas o que mais chama a atenção é o fato de se registrar o fato e só depois desmascarar os envolvidos. Esse é o ponto de calorosos debates sobre a velha e obsoleta "invasão de privacidade". De fato, existem pessoas inescrupulosas que utilizam a tecnologia para literalmente invadir a vida alheia e, com isso, roubar informação (na era do conhecimento, é o que realmente vale). Mas penso que, apesar de todas as adversidades, o sistema de vigilância por câmeras é e será a maior garantia de lisura do cidadão e, ao mesmo tempo, a prova inegável do cometimento de um crime ou contravenção. Esta maneira de fiscalizar a segurança pública é representada pelo dito popular: "quem não deve, não teme".
Notadamente as câmeras de vigilância podem contribuir de diversas formas na administração pública, não só em questões de coibir práticas ilícitas ou abusivas, mas também como processo de gestão da vida e patrimônio públicos, em diversos problemas ou demandas sociais. Na minha simplicidade como professor, tenho defendido a seguinte idéia: se a tecnologia pode substituir o trabalho humano, ela deve fazê-lo, pois o homem não merece, não foi concebido para fazer trabalho de máquina, sua inteligência, criatividade e capacidade de inovação não pode ser desprezada e a "conversa-mole" de que a tecnologia vai tirar o emprego de muita gente é hipocrisia, é falta de vontade no trilhar de um admirável mundo novo.

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