sábado, 18 de agosto de 2012
O DILEMA DA INFORMATIZAÇÃO
A TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) já não é mais uma exclusividade das grandes e médias empresas. Negócios de qualquer tamanho podem ser gerenciados, de uma forma mais dinâmica, utilizando-se hardware (equipamentos) e software (programas).
Desde sistemas operacionais e sistemas integrados de gestão às novidades na telefonia e dispositivos móveis, certamente há um produto ou serviço adequado para qualquer empresa. Somam-se à gestão mais eficiente a redução de custos e a rapidez na operacionalização e comunicação da organização.
Antes do surgimento da microinformática, quando os "mainframes" ainda dominavam os espaços dos "CPD´s" das empresas, era comum o registro dos desenvolvedores de software no quadro funcional, onde as empresas arcavam com os altos custos de pessoal especializado e dos "mega-equipamentos". Na década de 1990, com o advento da utilização dos microcomputadores juntamente com movimentos de downsizing e empowerment, as organizações começaram a contratar serviços de desenvolvimento e manutenção terceirizados, tanto no hardware como também no software, acabando, assim, com os grandes e imponentes "CPD´s". A partir de então, ficou a cargo do administrador da empresa decidir quem, como, quando e onde contratar serviços técnicos especializados.
Hoje em dia, com um mercado cada vez mais concorrido e globalizado, os pequenos empresários sabem da necessidade da informatização e melhoria constante de processos informatizados. Percebe-se que estes mesmos empresários investem de uma maneira mais consciente na compra do hardware, de acordo com o tamanho de sua empresa, porém muitas vezes se deparam com um dilema quanto ao software de gestão: comprar ou alugar?
Primeiro, é preciso deixar claro que a compra do software está relacionada apenas com o produto (programas, mídia de instalação e manual de operação) e, eventualmente, suporte técnico via telefone ou internet (e-mail, suporte on-line, grupos de discussão). Na maioria dos casos, porém, este suporte técnico é cobrado separadamente.
Já no caso de locação, além do produto, estão incluídos nestes valores a manutenção eventual em programas (principalmente para atender a legislação), plantão e suporte técnico, geralmente independente do número de ocorrências. Outro fator a considerar, não menos importante, é que na locação percebe-se uma maior co-responsabilidade quanto à integridade dos dados, desempenho do sistema na rede e atendimento à legislação vigente. Além disso, outras dúvidas relacionadas à informática também são esclarecidas pelas prestadoras do serviço. Significa dizer, em outras palavras, que a locação passa a ser uma assessoria especializada em TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação).
Para o administrador decidir, se compra ou se aluga o software, deve analisar outros fatores:
- não existe software 100% seguro, pois, para Wilson José de Oliveira, no seu livro "Segurança da Informação - Técnicas e Soluções", o único sistema totalmente seguro é aquele que não possui nenhuma forma de acesso externo, está trancado em uma sala totalmente lacrada da qual uma única pessoa possui a chave da porta e esta pessoa morreu no ano passado;
- cada vez mais o patrimônio das empresas envolve tecnologia da informação e comunicação, pois para Antônio de Loureiro Gil, no seu livro "Qualidade Total em Informática", as organizações caminham para dispêndios entre 2% e 5% em computação, em relação à sua receita operacional;
- deve ser observado atentamente o nível de formação e profissionalismo das pessoas contratadas para a prestação de serviços técnicos em TIC, já que esta área é extremamente técnica;
Finalmente, cabe ao administrador responder a uma questão central: quanto tempo a sua empresa pode ficar parada, sem a utilização do seu sistema de gestão empresarial, como num simples caso de problema do tipo: "este programa executou uma operação ilegal e será fechado!"?
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